segunda-feira, 29 de julho de 2013

Ford Versailles e Royale


O segundo fruto da Autolatina, a associação entre Ford e Volkswagen que teve início em 1986, foi lançado em meados de 1990. Primeiro foi o VW Apollo, versão do Ford Verona. Depois veio o Versailles, que chegou para compensar a lacuna deixada pelo Del Rey no topo da linha Ford. Seu DNA era o mesmo do mais nobre dos VW nacionais, o Santana.



Parecida com a do Ford Taurus americano e a do Scorpio e do Sierra europeus, sua frente não tinha grade. As colunas traseiras apresentavam desenho mais reto que no Santana e eram pintadas de preto na versão Ghia. Entre as lanternas desta, uma faixa reflexiva dava continuidade às lanternas logo acima da placa. O recorte da traseira era mais reto que no VW. O painel também tinha estilo próprio, que lembrava tanto o do Del Rey quanto o do Escort. A mecânica, no entanto, era a mesma do VW.


A versão GL, de entrada, era equipada com motor 1.8. Já a topo-de-linha Ghia, além de ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e retrovisores elétricos, vinha de série com motor 2.0. A injeção eletrônica era opcional, assim como o câmbio automático. Mas a paridade técnica com o Santana não impediu que o Ghia se tornasse o nacional mais veloz testado em 1991. A 174,3 km/h, deixou para trás até o celebrado Gol GTi. 


No primeiro comparativo, na edição seguinte, enfrentou Santana GLS 2000i e Chevrolet Monza Classic SE MPFI. Os elogios iam para as retomadas e, em especial, para a estabilidade proporcionada pelos amortecedores pressurizados nos dois carros da Autolatina. Na edição de fevereiro de 1992 era apresentada a aguardada versão Ghia de quatro portas, que trazia ABS opcional a tiracolo.

Sem injeção eletrônica, com catalisador, 105 cv e 1300 kg, ele não passou dos 170,8 km/h. Os freios com ABS foram outro ponto positivo.

Não demorou para a linha Versailles ganhar uma perua, a Royale. A exemplo da antiga Belina, 695 litros de capacidade de carga eram comuns às duas. Mas foi a versão sedã de quatro portas que bateu a do Santana em um comparativo de modelos


Ford e VW em junho de 1992. O fiel da balança foi o menor preço das peças de reposição.


O Versailles Ghia 1993 mantém o desenho original, mas já apresenta melhorias como os pára-choques pintados.” A injeção eletrônica também deixava de ser exclusiva do Ghia. “A partir de 1994, ele
passou a compartilhar os bancos com o Escort, o que foi um grande retrocesso”.


Em 1995 carro ganhou a opção do teto solar”. Com frente, rodas e lanternas novas, coincidiu com a oficialização do fim da Autolatina. Mas no ano seguinte o modelo saiu de catálogo. “Mecânicos mais experientes dizem até hoje que o Versailles é melhor que o Santana”. A julgar pela mecânica que o carro usava, não deixa de ser um elogio para a VW.






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Manuais Disponíveis: 
MANUAL VERSAILLES  1993
MANUAL ROYALE 1993


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